Teatro

Leitura Dramatizada da peça:
"SOMENTE O QUE MUDA PERMANECE VERDADEIRO".



Sinopse: 
Monólogo em várias vozes sobre o enigma da meia-idade, com elementos dramáticos e cômicos.

Ficha Técnica:
  • Concepção do espetáculo, argumento e interpretação: MARIANGELA VALENÇA
  • Texto: MARCOS CREDER e MARIANGELA VALENÇA
  • Direção: CERONHA PONTES
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Periódicos




  • Somente o que Muda Permanece Verdadeiro


Depoimentos: 

Jair Martins
Membro da UBE-União Brasileira dos Escritores, seção Pernambuco
  Olá Mariangela! Parabéns pelo excelente Projeto “SOMENTE O QUE MUDA PERMANECE VERDADEIRO - O Enigma da Meia-Idade”. Parabéns, pela reflexão sobre as etapas da vida. A sua fala sobre o tempo, crivou  a leitura, emocionou diante da expressiva realidade que o faz. Diria: Um olhar sobre a vida, título que dei a um poema. Sua interpretação leve e chamativa, conduziu o momento para as pessoas ali presentes se elevarem em autoestima porque envelhecer  em idade cronológica é privilégio. Descrever tudo sobre a meia-idade como assim foi discutido com um público de meia-idade mais um quarto... RSS, é autoridade somente permitida a quem vive esta etapa. Uma maravilhosa autocrítica. Valeu deixar registrado que a vida de cada um de nós dentro do seu respeitado tempo é construção de mudanças nos pensamentos e nos hábitos, favorecendo a longevidade. Quanto mais consciente desta etapa que não é a final, e sim a porta para adentramento em outro tempo dimensional, faz com que, enquanto existentes aqui, a elasticidade mental aconteça na renovação da idade. A idade encurta quando a mente está voltada a pensar. É assim que vejo o envelhecer no paradoxo com RENOVANDO-SE. Vamos divulgar esse rico trabalho de conscientização do tempo. Transmita meus cumprimentos de parabéns ao autor Marcos Creder e a Ceronha Pontes. Beijo grande nesse seu coração lindo.


Lula Couto
Professor e historiador; em formação psicanalítica
  Breves comentários de um texto instigante   Não faz muito tempo que tive o prazer de assistir à leitura dramática do texto Somente O Que Muda Permanece Verdadeiro, do psicanalista Marcos Creder. Para minha maior satisfação, além do conteúdo perturbador, no sentido de nos levar a profundas reflexões, pude desfrutar do talento ímpar da atriz Mariângela Valença. O texto e Mariângela são impagáveis. Impossível deixar de refletir sobre os conflitos cotidianos e o Brasil atual. Mariângela narra com maestria uma história presente em todas as pessoas de meia idade. Não apenas a crise está em destaque, mas as próprias angústias humanas, que sabemos que são universais.  Ao longo da leitura, fui me percebendo nas entrelinhas do texto. Eu, que tenho 51 anos, e que sei muito bem os efeitos do tempo. Efeitos que nos desnudam, nos fazendo sentir toda a nossa fragilidade. Não me refiro apenas aos aspectos físicos. Nem os acho tão importante, no momento. Acredito que o que existe de mais significativo está no próprio título do texto: a nossa dificuldade de convivência com a transitoriedade da vida. O preço pago por sermos senhores do nosso destino e produzirmos cultura é a certeza angustiante da finitude. Mas, além da morte, a incompletude nos acompanha. Somos seres desejantes e a frustração nunca é bem assimilada. Essa situação se potencializa na meia idade. Ainda mais em um mundo como o nosso, onde a aparência, a culpa, a servidão voluntária e o descartável ganham destaque.  Mariângela me fez bem. Marcos Creder também. Acredito que são vivências como essas que nos amparam. Nos estimulam a tocar a vida. Me senti mais humano. Meus dramas ganharam contornos menos exagerados. Me senti compartilhando medos e dores com o mundo. Com personagens que ganharam vida na graça e talento de Mariângela Valença.


Mônica Maria Gusmão Costa
Advogada, antropóloga, pós-doutorado PPGA/UFPE, pesquisadora visitante do Max Planck Institute for Social Anthropology, Halle-Saale, Alemanha
  "Somente o que Muda Permanece Verdadeiro", oferece ao espectador reflexões sobre "o envelhecer". Apesar do conteúdo dramático,   Marcos Creder suaviza o tema, utilizando do jogo de palavras, mesclando bom humor e inteligência, finda por proporcionar vários déjà vus em quem assiste. Dessa forma, o conteúdo denso reflexivo da obra penetra no cotidiano do individual.


João Alberto
Psiquiatra, psicanalista e ex-presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria
  MEIA-IDADE, IDADE E MEIA              Em que estado se encontra a flor da idade... e mais essencial: poderia me antecipar em que dia será inaugurada a melhor idade? Seguindo na leitura de Creder, contento-me com o que já desconfiava. Bravamente digo que se explodam os eufemismos.           Teatro sagaz. Teatro talentoso. Teatro que dá efeito num palco formal ou nas calçadas e estações de metrô de uma cidade. Qualquer uma.


Valquiria Rhein
Coord. Inclusão e Engajamento – Metrô S.P.
  ...Recebi também uma outra mensagem de uma moça que participou do programa, mas não do I módulo (o I módulo foi o de ontem). Ela participou dos demais e ontem ela foi ao programa para complementar a participação nos módulos. Ela enviou-me uma mensagem pedindo para participar do programa novamente, porque ela sente que está na crise da meia-idade. Ela perdeu o marido, salvo engano no início do ano passado, e ela escreveu dizendo que estava acreditando que o que ela está sentindo talvez fosse consequência dessa perda. Sua peça ajudou-a a entender o que está passando. Ela citou algumas de suas frases da peça, que, segundo ela, pareceu-lhe que foram escritas para ela: "Temos que suportar o sofrimento e apender com ele"; "Precisamos mudar depois da tragédia" - tive a impressão que foram ditas para mim.... Você quer um melhor retorno do que isso? Novamente, parabéns pela sua atuação e ao conteúdo apresentado.


Paulo Gustavo
Mestre em Teoria da Literatura; membro da Academia Pernambucana de Letras
  SOBRE A PEÇA SOMENTE O QUE MUDA PERMANCECE VERDADEIRO Instigante, provocativa e bem-humorada, a peça Somente o Que muda Permanece Verdadeiro, do médico e escritor Marcos Creder, é um desses monólogos imperdíveis, cuja versatilidade parece vir da competência do autor em dramatizar a meia-idade muito além dos estereótipos ou da caricatura. Um aspecto curioso é que, nos intervalos divididos por temas musicais, a personagem se fragmenta em outras vozes, compondo uma polifonia de fundo que replica e reencena o tema principal. Independentemente das faixas etárias da plateia, o público logo saca que no jogo da peça todos podem sair ganhando em leveza e reflexão.


Naíde Teodósio Valois Santos
MD, MsC, PhD Médica Pesquisadora em Saúde Pública
  A peça me remontou a pensamentos que por vezes nos vem, mas que não damos muita importância, apesar de importantes para nossa vida. O texto, nesse sentido, me faz parar para refletir sobre o assunto e identificar questões que devemos estar atentos na busca de nosso bem viver. A dramatização, apesar de tratar de um assunto que pode parecer trivial (ou até enfadonho), me fez olhar para questões relevantes, tratando-as de forma profunda e ao mesmo tempo leve e muito plástica, proporcionando um momento especial de encontro e reflexão sobre minha vida.


Rossana Rameh
Psicóloga do IFRN
  Assisti a leitura dramatizada de Mariangela Valença e saí bastante impactada com tudo que vi, ouvi e senti. Vi uma mulher refletindo sobre aspectos comuns à vida de muitas pessoas que, como ela, passam por questionamentos diários a respeito do que nos espera no processo de amadurecimento e envelhecimento – a chamada meia-idade. Ouvi um texto claro, vigoroso, forte e eloquente sobre questões que nos tiram do eixo quando nos deparamos com as situações relatadas sem nos prepararmos para vivenciá-las – toques e dicas “preventivas” para os mais atentos e espertos; realidade dura e crua para os desavisados... Senti um turbilhão de emoções por me perceber bem perto a esse processo ao mesmo tempo em que reconheço minha mãe, minhas tias e tios (que já cruzaram a meia-idade), e até alguns amigos que estão vivenciando a meia-idade sem se darem conta de que, essa “ladeira sem freio” ao qual somos empurrados, poderia ser menos sofrida caso as pessoas tivessem a oportunidade que tive de refletir sobre tudo isso a partir dessa Leitura. Parabéns aos envolvidos.


Arnaldo dos Reis
Jornalista/ Psicólogo clínico com atuação em Massoterapia
  A peça teatral "Somente o Que Muda Permanece Verdadeiro"; me fez refletir e assistir como num filme o que fiz e o que quero fazer na vida. Minha constatação, aqui e agora, é que fiz boas coisas, me preparei e agora, me vejo com um grande medo pois me deparo com frustrações, incertezas e inquietações. A peça permite que entremos num terreno geralmente visitado com temores expectativa e ansiedade. Mesmo assim, ao final da peça senti um alívio em saber que as coisas podem ser mais tranquilas e menos traumáticas.


Jacques Ribemboim
Economista e escritor
  Somente o Que Muda Permanece Verdadeiro. Um texto incrível, uma performance talentosa, uma peça de teatro verdadeiramente inesquecível. Assistam-na e constatem como Mariangela Valença, Marcos Creder e Ceronha Pontes conseguem revolucionar nossas vidas. Em poucos minutos, afloram as respostas para décadas de questionamentos. Num instante, fazemos as pazes com nossas mais persistentes angústias, medos, incertezas. Afinal, não estamos sós neste mundo. Aliás, somos mais parecidos uns com os outros do que poderíamos imaginar.


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